Como avaliar um imóvel sem tretas.

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Um guia rápido para ex-moradores

Muita gente só descobre problemas de um imóvel depois que já assinou o contrato. Barulho, infiltração, vizinhança complicada… são fatores que não aparecem no anúncio. É aí que sua experiência como ex-morador ganha valor: seu relato pode poupar outras pessoas de dores de cabeça e negociações injustas

O que contar na sua avaliação:

  • Endereço completo, com número do prédio e número do apartamento.
  • Período em que morou (meses e anos).
  • Finalidade: aluguel ou compra.
  • Faixa de valor pago (opcional, mas ajuda muito quem pesquisa).
  • Notas (1 a 5) em critérios como:
  • Ruído interno e externo
  • Luz natural e ventilação
  • Segurança do bairro e do prédio
  • Estado de manutenção
  • Administração/síndico
  • Umidade e mofo
  • Estrutura de prós e contras
  • Uma técnica simples é usar um mini quadro mental:
  • Prós: pontos que tornaram a experiência agradável (ex.: vizinhos tranquilos, condomínio organizado, transporte perto).
  • Contras: fatores que atrapalharam (ex.: infiltrações, barulho noturno, síndico ausente).

O que evitar:

  • Não cite nomes de vizinhos ou funcionários: mantenha o foco no imóvel e na administração.
  • Não revele dados pessoais seus: telefone, CPF, e-mail, etc.
  • Evite linguagem ofensiva: críticas construtivas têm mais impacto.
  • Exemplo prático
  • “Morei de 2021 a 2023 no apto 302 do prédio número 85, na Rua das Palmeiras, em Botafogo. O imóvel tinha ótima luz natural e ficava a 5 minutos do metrô. A vizinhança era tranquila, mas havia barulho de obras frequentes na rua. Tivemos problemas de infiltração no banheiro, resolvidos parcialmente pela administração. No geral, experiência boa, mas requer atenção à manutenção hidráulica.”

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